O
PSG mostrou em pleno Mestalla que está na Liga dos Campeões para chegar longe.
Estava a vencer por 2-0 e quase tinha sentenciado a eliminatória com o
Valência, quando Rami reduziu sobre o fim na sequência de uma bola parada e
Ibrahimovic foi expulso por uma enorme infantilidade.
O
sueco entrou duro sobre Guardado, viu o vermelho direto e falha o jogo da
segunda mão. Não é o único: Verrati (que grande jogo!) também cumpre castigo
por acumulação de amarelos. Estes factos, no entanto, não parecem ser suficientes
para retirar um claro favoritismo à formação francesa.
O
PSG encheu o Mestalla de uma forma que o resultado não mostra. A formação de
Carlo Ancelotti fez muito mais do que os dois golos que o resultado guardará
para a história: ficou muito perto de construir uma goleada em Espanha. Teve
pelo menos futebol e sobretudo oportunidades para isso.
Chegou
aliás a fazer o terceiro o golo, por Chântome, que foi anulado por um fora de
jogo que deixou dúvidas: a bola parece vir de João Pereira e não de
Ibrahimovic. Polémicas à parte, sobrou uma noite fantástica da formação
francesa. Defendeu bem, teve rapidez e deliciou quem viu o jogo.
Com
uma frente de ataque alargada na qual o brasileiro Lucas surgia pela direita,
Ibrahimovic e Lavezzi ficavam no meio e Pastore viajava entre a esquerda e o
centro, o PSG tinha velocidade, dinâmica e imaginação. Por isso de cada vez que
saía para o ataque construía jogadas de perigo.
Inaugurou
o marcador logo aos dez minutos, numa excelente combinação entre Lavezzi e
Pastore que o primeiro finalizou dentro da área, e estabeleceu o resultado
final aos 43 minutos, num golo de Pastore após uma jogada brilhante de Lucas na
direita, que sentou Guardado e cruzou para o remate.
Os
portugueses João Pereira e Ricardo Costa foram titulares, no Valência, e pouco
puderam fazer para contrariar o bom jogo do PSG: o primeiro tentou subir no
flanco mas os cruzamentos que tirou criaram pouco perigo, o segundo pareceu,
como aliás toda a gente, perdido na avalanche contrária.
O
brasileiro Lucas estreou-se na Liga dos Campeões, aos vinte anos, e foi um dos
destaques: no Valência ninguém conseguia segurar a velocidade do extremo, que
criou várias jogadas de perigo. Numa delas correu mais de quarenta metros e
rematou para excelente defesa de Guaita. Brilhante.
No
entanto é impossível falar do PSG sem realçar a dupla de trincos: Verratti e
Matuidi seguram sozinhos o meio campo. Tanto assim que o Valência teve sempre
mais bola mas raramente criou perigo: um remate de Guardado e uma finalização
de Valdés foi quase tudo o que fez antes do golo.
Mesmo
quando o Valência, após uma primeira parte terrível, surgiu na segunda parte
mais afoito, o PSG reagiu bem: Ancelotti tirou Lucas, meteu Chântome e
reequilibrou as forças. O Valência chegou ao golo numa bola parada, já nos
descontos, e foi tudo o conseguiu. Mesmo assim é curto.
Ficha
de jogo:
VALENCIA: Guaita;João Pereira, Rami, Ricardo Costa e
Guardado; Banega (Canales, 46m) e Tino Costa; Feghouli (Viera, 84m), Parejo e
Jonas (Valdez, 46m); Soldado.
Suplentes não utilizados: Diego Alves, Victor Ruiz, Albelda e Piatti.
PSG: Sirigu; Jallet, Sakho, Alex e Maxwell; Verratti e Matuidi; Lucas (Chântome, 53m), Lavezzi (Menez, 76m) , Ibrahimovic e Pastore (Armand, 87m).
Suplentes não utilizados: Diego Alves, Victor Ruiz, Albelda e Piatti.
PSG: Sirigu; Jallet, Sakho, Alex e Maxwell; Verratti e Matuidi; Lucas (Chântome, 53m), Lavezzi (Menez, 76m) , Ibrahimovic e Pastore (Armand, 87m).
Suplentes não utilizados:
Douchez, Van der Wiel, Camara e Kevin Gameiro.
Golos: Lavezzi (10m), Pastore (43m) e Rami (90m).
Golos: Lavezzi (10m), Pastore (43m) e Rami (90m).
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